2008 - Bairro
Parceiros
Mostrar mensagens com a etiqueta Raquel Tavares. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Raquel Tavares. Mostrar todas as mensagens
sexta-feira, 28 de abril de 2017
quarta-feira, 26 de abril de 2017
terça-feira, 4 de abril de 2017
Raquel Tavares - O Ardinita
Ó minha mãe, minha mãe
Ó minha mãe, minha amada
Ó minha mãe, minha mãe
Ó minha mãe, minha amada
Quem tem uma mãe tem tudo
Quem não tem mãe não tem nada
O Ardinita, o João, levantou-se muito ledo
Porque tinha que estar cedo
á porta da redação
Trincou um naco de pão
Que lhe soube muito bem
Antes de partir porém
Beija a mãe adormecida
Dizendo cá vou á vida
Ó minha mãe, minha mãe
A mãe com todo carinho
Deitou-lhe a benção, beijou-o
E depois aconselhou-o
Sempre muito juizinho
Toma conta no caminho
Não fumes, não jogues nada
Pode ficar descansada
Disse ele para a iludir
E tornou-se a despedir
Ó minha mãe, minha amada
Cruzou toda madragoa
Satisfeito, a assobiar
Uma marcha popular
Do São João em Lisboa
Nisto pensou
É tão boa a Minha mãe, e contudo
Como é engano, a iludo
E lhe minto, coitadinha
Gramo tanto essa velhinha
Quem tem uma mãe, tem tudo
Nesse calão repelente
Da gíria da malandragem
Existe o que de homenagem
Nessa boquita inocente
Marcha pro jornal contente
Sempre de alma levantada
E como calão lhe agrada
Repete como eu a gramo
Tanto lhe quero, tanto a amo
Quem não tem mãe, não tem nada
Tanto lhe quero, tanto a amo
Quem não tem mãe, não tem nada
(João Linhares Barbosa/Popular (Fado Corrido))
O my mother, my mother
O my mother, my beloved
O my mother, my mother
O my mother, my beloved
Who has a mother has everything
Who does not have a mother has nothing
The Ardinita, John, stood up very ledo
Because it had to be early
On the writing board
Screwed a loaf of bread
That I knew him very well.
Before I leave, however
Kiss the sleeping mother
Saying I'm going to live
O my mother, my mother
The mother with all affection
He gave her the blessing, kissed him
And then advised him
Always very good
Take care on the way
Do not smoke, do not play anything
You can rest easy.
He said to deceive her
And it became to dismiss
O my mother, my beloved
Crossed all madragoa
Satisfied, whistling
A popular march
Sign in with Facebook
In this he thought
My mother is so good, and yet
As it is a mistake, the illusion
And I lie to you, poor thing
I'm so grateful to this old lady
Who has a mother, has everything
In this slime repellent
From the slang of malandragem
There is what to pay homage
In this innocent mouth
March for the contented newspaper
Always with soul raised
And how slang pleases you
Repeat like me a gram
I love you so much, I love you so much
Who does not have a mother has nothing
I love you so much, I love you so much
Who does not have a mother has nothing
Raquel Tavares - Madrugadas Serenas
Os meus olhos que se perdem
Na cor das ondas do mar
São dois sonhos que se encontram
Nos sonhos do meu olhar
Tua boca, rosa agreste
Rosa negra dos caminhos
Que de amor por mim se veste
Quando ficamos sozinhos
Tua voz é Primavera
Que me acorda neste Outono
Ai meu amos, quem me dera
Nunca na vida ter sono
Os meus olhos são apenas
Duas estrelas nos céus
Que em madrugadas serenas
Rezam p´los olhos teus
Raul Portela / Helder Moutinho
My eyes that get lost
In the color of the waves of the sea
Are two dreams that lie
In the dreams of my eyes
Your mouth, wild rose
Black Rose of the Paths
What about love for me?
When we were alone
Your voice is spring
What wakes me up this autumn
Oh my masters, I wish
Never in my life have sleep
My eyes are only
Two stars in the skies
That at serene dawns
Pray for your eyes.
Raquel Tavares - Saída (Fim do Fim)

As palavras se desmaiam
Numa folha amarrotada,
Deixo as horas e os segredos
Nestes versos que me enleiam,
Deixo tudo e quase nada.
Trago as noites de Setembro
No meu corpo de mulher,
Nesta vida que anoiteço.
Já da vida não me lembro,
Nem se a esqueço por te ver
Ou por ver que não te esqueço.
Sempre que esre madrugar
Dispa os olhos magoadas
E a saudade em mim insista,
Deixo à voz este penar
Sou um fado doutros fados
Em que a noite é mais fadista.
Whenever to the taste of the fingers
Words faint
In a crumpled sheet,
I leave the hours and the secrets
In these verses that creep me,
I leave everything and almost nothing.
I bring the nights of September
In my woman's body,
In this life that night.
I can not remember life,
I do not even forget to see you
Or to see that I do not forget you.
Whenever I get up early
Disable hurt eyes
And the longing in me insists,
I leave this to the voice
I am a fado
In which the night is more fadista.
Raquel Tavares - Lisboa, Meu Amor, Lisboa
Descanso o fim do dia neste canto
Deixando o meu olhar às mãos do Tejo.
E canta o Tejo em mim quando te canto
E desce ao meu olhar quando te vejo.
Sinto ainda no cais as silhuetas
Do jeito e do bailado das varinas
E o dizer mais fadista dos poetas
Nas sombras das vielas, nas esquinas.
Desfez cores garridas da cidade
O sol que diz adeus do outro lado.
E assim como eu, amor da minha idade,
A cidade vestiu-se em tons de fado.
E a voz duma saudade então ecoa
P´las ruas que o luar anoiteceu.
Não sei se me perdi nesta Lisboa
Ou foi Lisboa em mim que se perdeu.
Deixando o meu olhar às mãos do Tejo.
E canta o Tejo em mim quando te canto
E desce ao meu olhar quando te vejo.
Sinto ainda no cais as silhuetas
Do jeito e do bailado das varinas
E o dizer mais fadista dos poetas
Nas sombras das vielas, nas esquinas.
Desfez cores garridas da cidade
O sol que diz adeus do outro lado.
E assim como eu, amor da minha idade,
A cidade vestiu-se em tons de fado.
E a voz duma saudade então ecoa
P´las ruas que o luar anoiteceu.
Não sei se me perdi nesta Lisboa
Ou foi Lisboa em mim que se perdeu.
I rest the end of the day in this corner.
Leaving my eyes in the hands of the Tagus.
And sings the Tagus on me when I sing to you
And it comes down to my eyes when I see you.
I still feel on the pier the silhouettes
The way and the ballet of the wands
And the most fateful saying of poets
In the shadows of the alleys, in the corners.
It blew out garrulous city colors
The sun that says goodbye on the other side.
And just as I, the love of my age,
The city dressed in fado tones.
And the voice of a nostalgia echoes
Through the streets the moonlight fell.
I do not know if I got lost in this Lisbon
Or it was Lisbon in me that was lost.
Raquel Tavares - Maré Alta, Sol Profundo
E no meu sonho, a imensa tempestade
Tens a côr do luar quando me deito
E p'la manhã, és quente claridade
Teus lábios sabem sempre a liberdade
E há gaivotas bailando em teu olhar
Ao som da tua voz, nasce a saudade
Que embala a minha voz p'ra te cantar
P'ra te cantar os versos do meu fado
Que mais não é que amar-te cegamente
E assim vamos seguindo lado a lado
O fado, tu e eu, eternamente
Tu és a maré alta, o sol profundo
O grito amargo e doce, a paixão
És tudo o que mais quero neste mundo
Por ti morre de amor, meu coração
You are the full tide in my chest.
And in my dream, the immense storm
You're in the moonlight when I lie down
And for the morning, you're warm clarity
Your lips always know freedom.
And there are seagulls dancing in your eyes
To the sound of your voice, nostalgia is born
Who packs my voice to sing you
I can sing you the verses of my fado
What else is it to love you blindly?
And so we are following side by side
Fate, you and me, forever
You are the high tide, the deep sun
The bitter and sweet cry, the passion
You are all I most want in this world.
For you die of love, my heart.
quarta-feira, 29 de março de 2017
Raquel Tavares -Meu Amor De Longe
Meu amor de longe
Tom: F
Intro: F Dm C7 2 vezes
F Dm C7
No Largo da Graça já nasceu o dia
F Dm C7
Ouço um passarinho, vou roubar-lhe a melodia
Gm Bb
Meu amor de longe ligou
C7 F Dm C7
Abençoada alegria
F Dm C7
Junto ao miradouro, pombos e estrangeiros
F Dm C7
Vão a cirandar como fazem o dia inteiro
Gm Bb
Meu amor de longe já vem
C7 F Dm C7
Pôs carta no correio
Bb C7
Barcos e gaivotas do Tejo
Bb C7
Vejam o que eu vejo, é o sol que vai brilhar
Bb C7
Meu amor de longe está
F
Prestes a chegar
F
Talhado para mim
C7
Mal o conheci, eu achei-o desse modo
F C7
Logo pude perceber o fado que ia ter
Por ver nele o fado todo
Bb C7
Chega de tragédias e desgraças
A7 Dm
Tudo a tempo passa, não há nada a perder
Bb C7
Meu amor de longe voltou
F Dm C7 2 vezes
Só para me ver
F Dm C7
Fiz um rol de planos para recebê-lo
F Dm C7
Fui pintar as unhas, pôr tranças no cabelo
Gm Bb
Meu amor de longe há-de vir
C7 F Dm C7
Beijar-me no castelo
F Dm C 7
Eu a procurá-lo, ele a vir afoito
F Dm C7
Carro dos Prazeres, número 28
Gm Bb
Meu amor de longe saltou
C7 F Dm C7
Iluminou a noite
Bb C7
Vamos celebrar ao Bairro Alto
Bb C7
Madrugada, baile no Cais do Sodré
Bb C7
Meu amor de longe sabe bem
F
Como é que é
F
Talhado para mim
C7
Mal o conheci, eu achei-o desse modo
F C7
Logo pude perceber o fado que ia ter
Por ver nele o fado todo
Bb C7
Chega de tragédias e desgraças
A7 Dm
Tudo a tempo passa, não há nada a perder
Bb C7
Meu amor de longe voltou
F Dm C7
Só para me ver
Bb C7
Chega de tragédias e desgraças
A7 Dm
Tudo a tempo passa, não há nada a perder
Bb C7
Meu amor de longe voltou
F Dm C7 3 vezes F Fim
Só para me ver
Subscrever:
Mensagens (Atom)