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sexta-feira, 14 de abril de 2017

Gisela Joao - Primavera Triste

Dá-me os beijos que não deste
Os abraços que esqueceste
Meu amor cuida de mim
Tanto tempo à tua espera 
O meu olhar desespera
Neste mar que não tem fim
Tanto tempo à tua espera 
O meu olhar desespera
Neste mar que não tem fim

Odeio o céu as estrelas
Já não sei olhar p'ra elas
O meu norte é o meu chão
Largo o medo pelas águas 
Contra o sol as minhas mágoas
E na lua o coração
Largo o medo pelas águas 
Contra o sol as minhas mágoas
E na lua o coração

Sou amiga das marés
Por saberem quem tu és
Como eu e mais ninguém
Sabe Deus mais do que o mundo
Do desejo mais profundo
De quem sofre a dor d'alguém
Sabe Deus mais do que o mundo
Do desejo mais profundo
De quem sofre a dor d'alguém

Sabe Deus mais do que o mundo
Do desejo mais profundo
De quem sofre a dor d'alguém
Sabe Deus mais do que o mundo
Do desejo mais profundo
De quem sofre a dor d'alguém

Aldina Duarte/Jaime Santos(Fado Alvito)

domingo, 9 de abril de 2017

Marco Rodrigues - O Fado que Ninguém Quer

Quem entrega a alma ao Fado
Precisa de ter cuidado
Com cada coisa que sente
Porque se o fado a aceita
A alma pouco aproveita
Da vida que tem à frente

Quem entrega ao fado a alma
Precisa de andar com calma
Sem fazer muito alariado
Pois sempre que o fado a quer
Toma a alma por mulher
Mas não se faz seu marido

Quem ao fado a alma entrega
À noite nunca sossega
Dois p'rigos que o fado traz,
Abre as portas à desgraça
Porque essa noite não passa
Quando o fado se desfaz

Mas quando um fadista canta,
A noite que estava fria
Vai aquecer-se à garganta
De uma nova melodia
Mas quando um fadista sente
O sol vai perdendo o medo
E plnat adentro da gente
Um dia que vem mais cedo

Mas quando um fadista chora
As suas dores mais secretas
Pára o tempo e nessa hora
Choram todos os poetas
Mas quando um fadista prende
A alma de uma mulher
É a guitarra que entende
O fado que ninguém quer
Marco Rodrigues /Jaime Santos

Ricardo Ribeiro - Pede-me Tudo



Pede-me a luz das estrelas,
O seu doce cintilar,
Que eu farei por conseguir
Escolher entre todas elas,
As que mais podem brilhar,
As que mais sabem luzir! (bis)

​Pede-me o brilho da lua,
Do sol radioso e quente,
O soalheiro calor!
 Logo, a lua será tua,
Do astro rei, num repente,
Terás também o fulgor!   (bis)​

​Pede-me o sal, as marés,
As ondas, a cor do mar,
Da alva espuma, a cambraia!​
Pronto, verás a teus pés,
Oceanos desmaiar,
Tal qual como na praia!   (bis)

​Tudo o mais que te apeteça
Sentirás ao teu dispor
Se me pedires te darei
Só não peças que te esqueça
Acredita meu amor
Como fazê-lo não sei!   (bis)
Jorge Morais Rosa/Jaime Santos



Ask me for the light of the stars,
Your sweet sparkle,
What I will do to achieve
Choose from all of them,
The ones that can shine the most,
The ones that know the most! (bis)

Ask me for the moonlight,
From the radiant and warm sun,
The sun is hot!
  Therefore the moon shall be thine,
From the star king, suddenly,
You will also have the glow! (Bis)

Ask me for the salt, the tides,
The waves, the color of the sea,
Dawn foam, the cambric!
Ready, you will see at your feet,
Oceans faint,
Just like on the beach! (bis)

Anything else you fancy
You will feel at your disposal
If you ask, I'll give it to you.
Just do not forget it
Believe my love
How to do it I do not know! (bis)
Jorge Morais Rosa / Jaime Santos


Pedro Moutinho - Fado Alvito



Quem chora seu mal aumenta
Quem canta a dor afugenta
Corre em busca da ilusão
Por isso, pelo mundo fora
Quem canta por vezes chora
A dor do seu coração

A cantar também apago
A tristeza em que naufrago
E a vida corre mais bela
Pois cantando, a vida passa
Lado a lado com a desgraça
Fingindo não dar por ela

Quando por vezes me embate
O espinho de uma saudade
Que no passado se agarra
A cantar mesmo sem querer
Consigo a vida prender
Nas cordas duma guitarra
Maria Teresa de Albuquerque /Jaime Santos (Fado Alvito)
Those who mourn their evil increase
Who sings the pain drives away
Run for the illusion
Therefore, throughout the world
Who sings sometimes cries
The pain of your heart

Singing also goes out
The sadness in which I am shipwrecked
And life runs more beautiful
Because singing, life goes by
Side by side with disgrace
Pretending not to give up on her

When I sometimes get upset
The thorn of a longing
Which in the past grabs
To sing without meaning to
I Can Life Catch
On the strings of a guitar

terça-feira, 4 de abril de 2017

Raquel Tavares - Saída (Fim do Fim)

Sempre que ao sabor dos dedos
As palavras se desmaiam
Numa folha amarrotada,
Deixo as horas e os segredos
Nestes versos que me enleiam,
Deixo tudo e quase nada.

Trago as noites de Setembro
No meu corpo de mulher,
Nesta vida que anoiteço.
Já da vida não me lembro,
Nem se a esqueço por te ver
Ou por ver que não te esqueço.

Sempre que esre madrugar
Dispa os olhos magoadas
E a saudade em mim insista,
Deixo à voz este penar
Sou um fado doutros fados
Em que a noite é mais fadista.

Whenever to the taste of the fingers
Words faint
In a crumpled sheet,
I leave the hours and the secrets
In these verses that creep me,
I leave everything and almost nothing.

I bring the nights of September
In my woman's body,
In this life that night.
I can not remember life,
I do not even forget to see you
Or to see that I do not forget you.

Whenever I get up early
Disable hurt eyes
And the longing in me insists,
I leave this to the voice
I am a fado
In which the night is more fadista.

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