Parceiros

Mostrar mensagens com a etiqueta Fado Menor. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Fado Menor. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Fado Menor

Autor . Popular
Alguns exemplos deste Fado

António Zambujo - Fado Menor



Fado menor meu castigo
Meu pecado original
Que trago sempre comigo 
Sem ter feito nenhum mal

Velhinho levas a vida 
A pedir por quem padece 
E quem a sente perdida 
Confia na tua prece

Saudade, tristeza, amor
Em cada nota dolente 
São preces do cantador 
A rezar por toda a gente 

Nenhuma dor já sofrida 
Pode igualar o tormento
De cantar a dor da vida 
E morrer de sofrimento
Maria Manuel Cid / Popular (Fado Menor)
Small Fate My Punishment
My original sin
What do I always bring with me?
Without doing any harm

Old man you live life
To ask for who suffers
And who feels lost
Trust in your prayer

I miss you sadness, my love
On every mournful note
They are prayers of the singer
To pray for everyone

No pain already suffered
Can equalize torment
To sing the pain of life
And die of suffering

terça-feira, 25 de abril de 2017

Hélder Moutinho - Volta a Dar (Fado Corrido e Menor)




Perguntei-te se sabias
Se haveria volta a dar
Para voltar aos nossos dias
Para voltares a ficar

Tu disseste que não querias
Dar respostas sem saber
Mas que para já partias
E o melhor era esquecer

Mas teimoso o coração
Não quis dar-te por esquecida
E ele vai batendo em vão
Sem saber que andas perdida

Já lhe disse a verdade
Para ele desistir
Mas quem vive na saudade
Quase nunca quer ouvir

E agora eu já lhe minto
Talvez para me enganar
Talvez porque ainda sinto
Que nós temos volta a darJosé Fialho Gouveia /Popular (Corrido e Menor)
I asked you if you knew
If there were to be
To return to our days
To get back to stay

You said you did not want to
Give answers unknowingly
But for once you left
And the best was to forget

But the heart is stubborn
I did not mean to forget you
And it goes knocking in vain
Without knowing that you are lost

I already told you the truth.
For him to give up
But who lives in longing
You almost never want to hear

And now I already lie to you
Maybe to fool me
Maybe because I still feel
That we have back to giveJosé Fialho Gouveia / Popular (Running and Minor)

Hélder Moutinho - Escrito no Destino

Tenho um coração deserto
Onde não mora ninguém
O fado mora lá perto
E é ele quem me quer bem

Do vão da minha janela
Eu vejo a lua a passar
O peito chama por ela
Mas ela não quer entrar

Na rua não há vivalma
Só o fado me quer bem
Dá-me um cantinho da alma
E fica triste também

Pus um escrito no destino
Ninguém o quer habitar
Só o fado é inquilino
E paga a renda a chorar
João Monge / Fado Menor

I have a desert heart
Where no one lives
Fate lives nearby.
And it is he who loves me well

From my windowpane
I watch the moon pass
The chest calls for her.
But she does not want to come in.

In the street there is no soul
Only fate likes me
Give me a corner of the soul
And you are sad too.

I wrote a letter in the destination
No one wants to inhabit you.
Only fado is a tenant.
And pay the rent to cry
João Monge / Fado Minor

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Hélder Moutinho - Ao Velho Cantor



Velho cantor do passado
Senhor que o fado abençoa
Imagem do velho fado
O velho fado em pessoa

Teus olhos negros, cansados 

Cheios de dor e verdade
Trazem imagens de fados
De fados feitos saudade

Tua voz cansada e triste 
Mesmo cheia de ternura
Quer dizer que o fado existe
Na morada da loucura

E é tão louca a tua vida 

Senhor que o fado abençoa
Mas é loucura sentida 
O velho fado em pessoa

 Hélder Moutinho / Fado Menor
Old singer of the past
Lord that fate blesses
Image of the old fado
The old fado in person

Your black eyes, tired
Full of pain and truth
Bring images of fados
Of fados made longing

Your voice is tired and sad
Even full of tenderness
It means that fado exists
In the abode of madness

And your life is so crazy
Lord that fate blesses
But it's madness felt
The old fado in person
  Hélder Moutinho / Fado Minor

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Fernando Maurício - O Meu Coração Parou



O meu coração parou
E tudo ficou parado
Após cantar meu fado
Emudeceu na garganta

Não chego a saber quem sou
Nem o que faço na vida
Sou folha no chão caída
Sou poeta que não canta

Nem um grito de revolta
Nestes meus lábios cansados
Nos meus olhos magoados
O olhar de ver ninguém

Sou quarto onde ninguém volta
Sou um berço sem menino
Uma carta sem destino
Que não sabe donde vem

Eu sou o louco mais louco
À solta por esse mundo
Sou um verso tão profundo
Que ninguém o decifrou

Tudo isto porque há pouco
Quando cheguei não te vi
E até tu voltares aqui
O meu coração parou
 A. Ribeiro / Popular (Fado Menor)
My heart stopped
And it all stopped
After singing my fado
Mute in the throat

I do not know who I am
Not even what I do in life.
I'm leaf on the fallen ground.
I'm a poet who does not sing

Not a cry of revolt
In these my tired lips
In my hurt eyes
The look of seeing no one

I'm a room where nobody comes back
I'm a cradle without a boy.
A letter with no destination
Who does not know where it comes from?

I'm the craziest crazy
Let loose by this world
I'm such a deep verse.
That no one has deciphered it

All this because
I did not see you when I arrived.
And until you come back here
My heart stopped

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Maria Emilia - Fado Menor


Minha mãe, eu canto a noite
Porque o dia me castiga
É no silêncio das coisas
Que eu encontro a voz amiga

Minha mãe, eu sofro a noite / 
Neste amor em que me afundo
Porque as palavras da vida / 
Já não têm outro mundo

Minha mãe eu grito a noite / 
Como um barco que te afasta
E naufraga no mar alto / 
Ao pé da onda mais casta 

Minha mãe o que fizeste / 
O que fez o teu amor
Naquela hora tardia / 
Em que me pariste em dor

Por isso sou este canto / 
Minha mãe, tão magoado
Que visto a noite em meu corpo / 
Sem destino, mas com fado
Transcrito por: José Fernandes Castro
Letra . Vasco de Lima Couto 
Música . Popular (Fado Menor)
My mother, I sing the night.
Because the day punishes me
It is in the silence of things
That I find my friend's voice

My mother, I suffer the night /
In this love in which I sink
Because the words of life /
They no longer have another world

My mother I scream the night /
Like a boat that takes you away
And shipwrecked in the high sea /
At the foot of the most chaste wave

My mother what you did /
What did your love do?
At that late hour /
What did you give me in pain?

That's why I am this song /
My mother, so hurt
That seen the night in my body /
No destination but with fado

sexta-feira, 31 de março de 2017

Aldina Duarte - Sem Chão



No cais aguardam os barcos
Viagens que o mar lhes deve
Meus dias no mar são parcos
Pois não tenho quem me leve

Por muito que a tempestade
Tingisse as velas de perigo
Em terra só há saudade
Do tempo em que ia contigo

Gemem os remos no lodo
Chorosos de não partir
Meus dias sem mar são todos
Pois não tenho com quem ir

Por muito que a maré alta
Deitasse os cascos ao fundo
Em terra só sinto a falta
De ir contigo ao fim do mundo

Maria do Rosário Pedreira / Popular (Fado Menor)
On the pier await the boats
Travels that the sea owes them
My days at sea are meager.
Because I do not have anyone to take me

As much as the storm
Dye the danger candles
On land there is only longing
From the time I went with you

The oars groan in the mud
Tears of not breaking
My days without sea are all
Because I do not have anyone to go to

As much as the high tide
Lay the hooves on the bottom
On land I only miss
To go with you to the end of the world

quarta-feira, 29 de março de 2017

Aldina Duarte - M.F


Na memória uma voz triste
Não pára de me dizer
Tudo aquilo que hoje existe
Um dia há-de morrer
Eternamente a tristeza
Prevalece desmedida
Qualquer coisa de beleza
Tem de haver p'ra além da vida
Davagar o esquecimento
Persuade o coração
Na corrida contra o tempo
Volta sempre a solidão

Aldina Duarte Popular (Fado Menor)
In memory a sad voice
Do not stop telling me
Everything that exists today
One day will die

Eternally the sadness
Prevails excessive
Anything of beauty
There must be beyond life

To make oblivion
Persuade the heart
In the race against time
The loneliness always returns

Cifra:
Intro . Cm G Cm G x2


Cm                                 G


Na memória uma voz triste
G                           Cm


Não pára de me dizer  2x  



                                    G
Tudo aquilo que hoje existe
                           Cm
Um dia há-de morrer   2x
                                 G

Eternamente a tristeza
                                Cm


Prevalece desmedida
                                     G


Qualquer coisa de beleza


                                               Cm
Tem de haver p'ra além da vida                                     

Davagar o esquecimento
Persuade o coração
Na corrida contra o tempo
Volta sempre a solidão



By . FadoFadado

sexta-feira, 17 de março de 2017

António Rocha - Chorai fadistas chorai

Chorai, fadistas, chorai
Que a Severa já morreu
Nunca o fado conheceu  (bis)
Sinos nas torres, dobrai

Chorai fadistas, chorai  (bis)
Cruzes viradas ao céu
Que a Severa já morreu  (bis)
Mas sempre de alma sincera
Fadistas como a Severa  (bis)
Em que sempre se envolveu
Nunca o fado conheceu  (bis)


Fadistas como a Severa


Trinai, guitarras de pinho
Chorai, pedras do caminho


Ponham em todas as velas
Digam às próprias estrelas


Viveu e amou em pecado
Jamais cantarão o fado


A desgraça foi a graça
Mas fadista de tal raça 

Parceiros