Autor . Joaquim Campos
Alguns exemplos deste Fado
Parceiros
Mostrar mensagens com a etiqueta Fado Tango. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Fado Tango. Mostrar todas as mensagens
sexta-feira, 21 de abril de 2017
quinta-feira, 20 de abril de 2017
Mariza - Por Ti
Fecho os meus olhos e canto
E canto só para ti
Derramo a voz e o pranto
Que te canta como eu canto
É por ti e só por ti
Derramo a voz e o pranto
Que te canta como eu canto
É por ti e só por ti
Dou à guitarra e ao xaile
Caminhos de Santiago
Cega-me o pó neste vale
Que o vento só por meu mal
Acende fogos que apago
Cega-me o pó neste vale
Que o vento só por meu mal
Acende fogos que apago
Há tanta melodia, tanta
Que o vento traz nos sentidos
Sinfonias que me encantam
Parece às vezes que cantam
Fados de amores proibidos
Sinfonias que me encantam
Parece às vezes que cantam
Fados de amores proibidos
Eu trago a estrada da vida
Guardada na minha mão
Que pensa perder-se na ida
Com medo de não ter partida
Dentro do meu coração
Que pensa perder-se na ida
Com medo de não ter partida
Dentro do meu coração
J.Luis Gordo/ Fado Tango
I close my eyes and I sing
And I sing only for you.
I spill the voice and the tears
Who sings to you as I sing
It's for you and only for you.
I spill the voice and the tears
Who sings to you as I sing
It's for you and only for you.
I give to the guitar and the shawl
Ways of Santiago
Blind me the dust in this valley
May the wind only for my evil
Light fires that I turn off
Blind me the dust in this valley
May the wind only for my evil
Light fires that I turn off
There is so much melody, so much
That the wind brings in the senses
Symphonies that enchant me
It seems sometimes that they sing
Fate of forbidden loves
Symphonies that enchant me
It seems sometimes that they sing
Fate of forbidden loves
I bring the road of life
Saved in my hand
Who thinks about getting lost in the way
Afraid of not starting
Inside my heart
Who thinks about getting lost in the way
Afraid of not starting
Inside my heart
Fernando Farinha - Eterna Amizade
P'las mãos de minha mãezinha
Andei nos tempos de então
Hoje, como está velhinha
É ela que anda p'la minha
Faço a minha obrigação
Quase que perdeu o tino
Pobre mãe, como mudou
Que coisas há no destino
Eu agora é que lhe ensino
Tudo o que ela me ensinou
Toda a radiosa alegria
Na sua alma é defunta
Ela que tudo sabia
E que tudo me dizia
Hoje tudo me pergunta
Agora só peço a Deus
Que neste mundo d'escolhos
Quando ela fôr para os céus
Seja eu quem feche os olhos
Àquela que abriu os meus.
Linhares Barbosa / Joaquim Campos (Fado Tango)
In the hands of my mother
I walked in the times of then
How old is she today?
She's the one who walks by mine.
I do my duty
You almost lost your touch
Poor mother, how have you changed?
What things are there in destiny?
I now teach you
Everything she taught me
All the radiant joy
In his soul is defunct
She knew everything
And that everything told me
Today everything asks me
Now I only pray to God
That in this world of dregs
When she goes to heaven
Be the one who closes my eyes.
To the one who opened mine.
Linhares Barbosa / Joaquim Campos (Fado Tango)
segunda-feira, 17 de abril de 2017
Fábia Rebordão - Não Foi Talvez
Não foi talvez, que disseste
Foi nunca, lembro-me bem
E agora porque vieste
Se tudo o que dei, perdeste
Ou deste, não sei a quem
E do muito que eu te dei
Fizeste pouco e por fim
Quando sem nada fiquei
De tudo em que acreditei
Fizeste pouco de mim
Há muito que já não estou
À espera do que perdi
E tudo o que me restou
É o pouco que ainda sou
Mas que é demais para ti
Que faças pouco, já espero
E já nem sequer me espanto
Mas porquê o desespero
Deste pouco que eu te espero
Ser ainda querer-te tanto
Foi nunca, lembro-me bem
E agora porque vieste
Se tudo o que dei, perdeste
Ou deste, não sei a quem
E do muito que eu te dei
Fizeste pouco e por fim
Quando sem nada fiquei
De tudo em que acreditei
Fizeste pouco de mim
Há muito que já não estou
À espera do que perdi
E tudo o que me restou
É o pouco que ainda sou
Mas que é demais para ti
Que faças pouco, já espero
E já nem sequer me espanto
Mas porquê o desespero
Deste pouco que eu te espero
Ser ainda querer-te tanto
Manuela de Freitas / Joaquim Campos (Fado Tango)
It was not maybe that you said
It was never, I remember well.
And now, why did you come?
If all I gave, you lost
Or this, I do not know who
And how much I gave you
You did little and at last
When without anything I stayed
Everything I believed in
You made little of me.
It's been a long time since I've been
Waiting for what I lost
And all that I have left
It's the little I still am.
But what is too much for you?
That you do little, I hope
And I do not even wonder anymore.
But why despair
This little I hope for you
Be still want you so much
Manuela de Freitas and Joaquim Campos (Fado Tango)
terça-feira, 4 de abril de 2017
Camané - IV Acto
E sem a recomeçar
Sem mágoa ou ressentimento
Ser apenas alimento
Se eu aprendesse com o mar
Sem rumo nem pensamento
Sem destino nem lugar
Se eu aprendesse com o vento
Ser apenas o momento
Que se contenta em passar
Se eu pudesse como o vento
Se eu pudesse como o mar
Ser apenas elemento
Ar e água em movimento
Se eu pudesse descansar
Ai ser o mar e o vento
Ser apenas o invento
Se eu pudesse descansar
No memory nor attempt
And without restarting
No hurt or resentment
Being just food
I learned with the sea
Without thought or direction
No destination or place
If I learned from the wind
Just be the moment
Who is content to pass
If I could like the wind
If I could like the sea
Be only element
Air and water in motion
If I could rest
Ai be the sea and the wind
To be just the invention
If I could rest
sábado, 1 de abril de 2017
Katia Guerreiro - Ponham Flores na Mesa
Encham a casa de rosas
Mas de rosas naturais
Encham a casa de rosas
Dessas que trepam viçosas
Pelos muros dos quintais
Rosas de todas as cores
Que me tragam alegria
Rosas de todas as cores
Que têm todas as flores
Abertas à luz do dia
E que elas sejam macias
Para as ter ao pé de mim
E que elas sejam macias
Mas não sejam rosas frias
Como essas de cetim
E seja tudo surpresa
Como se fosse a sonhar
E seja tudo surpresa
Ponham flores na mesa
Que hoje não quero chorar
Mas de rosas naturais
Encham a casa de rosas
Dessas que trepam viçosas
Pelos muros dos quintais
Rosas de todas as cores
Que me tragam alegria
Rosas de todas as cores
Que têm todas as flores
Abertas à luz do dia
E que elas sejam macias
Para as ter ao pé de mim
E que elas sejam macias
Mas não sejam rosas frias
Como essas de cetim
E seja tudo surpresa
Como se fosse a sonhar
E seja tudo surpresa
Ponham flores na mesa
Que hoje não quero chorar
Fill the rose house
But with natural roses
Fill the rose house
Of those who climb luscious
Backyard walls
Roses of all colors
Bring me joy
Roses of all colors
That they have all the flowers
Open in daylight
And let them be soft
To have them at my side
And let them be soft
But do not be cold roses.
Like these satin
And be it all surprise
As if to dream
And be it all surprise
Put flowers on the table
That today I do not want to cry
sexta-feira, 31 de março de 2017
Aldina Duarte - Canção a Meia Voz
E o meu destino, amanhã
Hoje é uma coisa parada
Nada sei, não faço nada
Certeza é palavra vã
Porque abri as minhas mãos
E deixei fugir o instante
Que havia nelas, ainda
Agora o nada não finda
E o tudo é sempre distante
Virás tu ao meu encontro
Ou sou eu que devo achar-te
Quem pudera descansar
Ver, ouvir, e não pensar
Ser aqui e em toda a parte
Chego tarde ou muito cedo
Ou paro aquém ou além
Houvesse algo para mim
Sem ter princípio nem fim
Sem ser o mal ou o bem
Letra . José Cabral do Nascimento
Música . Joaquim Campos ( Fado Tango )
My life is always yesterday.
And my destiny, tomorrow;
Today is a still thing
I do not know, I do not do anything
Certainty is an empty word.
Because I opened my hands
And let the instant run away
What was in them, still
Nothing now does not end
And everything is always far
Will you come to me?
Or am I supposed to find you
Who can rest?
See, hear, and not think
Being here and everywhere
I arrive too late or too early.
Or fall short or beyond
There was something for me
Without beginning or end
Without being evil or good
quarta-feira, 29 de março de 2017
Aldina Duarte - Flor do Cardo
Dói-me ser a flor do cardo
Não ter a mão de ninguém;
Tenho a estranha natureza
De florir com a tristeza
E com ela me dar bem
Dói-me o Tejo, dói-me a lua
Dói-me a luz dessa aguarela
Tudo o que foi criação
Se transforma em solidão
Visto da minha janela
O tempo não me diz nada
Já nada em mim se consome
Não sou princípio nem fim
Já nada chama por mimAté me dói o meu nome
Dói-me ser a flor do cardo
Não ter a mão de ninguém
Hei-de ser cravo encarnado
Que vive em pé separado
E acaba na mão de alguém
João Monge / Joaquim Campos
(Fado Tango)
It hurts to be thistle flower
Not having anyone's hand;
I have the strange nature
To blossom with sadness
And with her I get along well
The Tagus hurts me, the moon hurts
The light of this watercolor hurts
All that was creation
Turns to loneliness
Seen from my window
Time does not tell me anything
Nothing in me is consumed anymore
I am neither beginning nor end
Nothing ever calls me
My name hurts.
It hurts to be thistle flower
Not having anyone's hand
I will be red carnation
Who lives standing apart
And ends up in someone's hand.
Subscrever:
Mensagens (Atom)