- Fábia Rebordão - Quem em Mim Habita
- Fábia Rebordão - Não Foi Talvez
- Fábia Rebordão - Falsa Saída
- Fábia Rebordão - Antes de Nós
- Fábia Rebordão - A Oitava Cor
- Fábia Rebordão - Noite da Promessa
Parceiros
Mostrar mensagens com a etiqueta Fábia Rebordão. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Fábia Rebordão. Mostrar todas as mensagens
sexta-feira, 28 de abril de 2017
Fábia Rebordão . Lista de Letras:
segunda-feira, 17 de abril de 2017
Fábia Rebordão - Quem em Mim Habita
Porque caio nesta angústia
Que se arredonda no peito
E que gela os meus sentidos
Desfazendo assim o jeito
Do encanto que desfeito
Leva os meus sonhos perdidos
Porque habitas dentro em mim
Sem pedir sequer licença
Contemplando minhas dores
Dita de vez a sentença
Pois eu recuso a presença
Que matou tantos amores
Porque traio assim meu corpo
Na escuridão do meu quarto
Onde vai meu pensamento
Fico a sós e pouco a pouco
Dispo o pranto e visto a noite
Que sossega o meu lamento
Fábia Rebordão / Alfredo Marceneiro (Marcha do Marceneiro)
Fábia Rebordão - Não Foi Talvez
Não foi talvez, que disseste
Foi nunca, lembro-me bem
E agora porque vieste
Se tudo o que dei, perdeste
Ou deste, não sei a quem
E do muito que eu te dei
Fizeste pouco e por fim
Quando sem nada fiquei
De tudo em que acreditei
Fizeste pouco de mim
Há muito que já não estou
À espera do que perdi
E tudo o que me restou
É o pouco que ainda sou
Mas que é demais para ti
Que faças pouco, já espero
E já nem sequer me espanto
Mas porquê o desespero
Deste pouco que eu te espero
Ser ainda querer-te tanto
Foi nunca, lembro-me bem
E agora porque vieste
Se tudo o que dei, perdeste
Ou deste, não sei a quem
E do muito que eu te dei
Fizeste pouco e por fim
Quando sem nada fiquei
De tudo em que acreditei
Fizeste pouco de mim
Há muito que já não estou
À espera do que perdi
E tudo o que me restou
É o pouco que ainda sou
Mas que é demais para ti
Que faças pouco, já espero
E já nem sequer me espanto
Mas porquê o desespero
Deste pouco que eu te espero
Ser ainda querer-te tanto
Manuela de Freitas / Joaquim Campos (Fado Tango)
It was not maybe that you said
It was never, I remember well.
And now, why did you come?
If all I gave, you lost
Or this, I do not know who
And how much I gave you
You did little and at last
When without anything I stayed
Everything I believed in
You made little of me.
It's been a long time since I've been
Waiting for what I lost
And all that I have left
It's the little I still am.
But what is too much for you?
That you do little, I hope
And I do not even wonder anymore.
But why despair
This little I hope for you
Be still want you so much
Manuela de Freitas and Joaquim Campos (Fado Tango)
Fábia Rebordão - Falsa Saída
Fechado sinto o corpo e vou seguindo
A dor a que o lamento me transporta
Prisão em vida e presa a um destino
Não quero ser um escape, a tua porta
Tremente o beijo teima em não se dar
Desvio bem assente no seu gesto
O rosto assim insiste em não tocar
No rosto que desgosta em tudo o resto
Partindo sinto em mim o sentimento
Esvaindo a preceito a esperança morta
Por ter dado de mim cada momento
Não quero ser um escape, a tua porta
Fábia Rebordão / Júlio Proença (Fado Esmeraldinha)
Closed, I feel the body and I follow.
The pain that the lament carries me
Prison in life and bound to a destination
I do not want to be an escape, your door
Tremble the kiss stubborn in not giving
Deviation well based on your gesture
The face insists on not touching
In the face that disgusts in everything else
Leaving feeling within me the feeling
Exhaustion of precept dead hope
For having given me every moment
I do not want to be an escape, your door
Fábia Rebordão / Júlio Proença (Fado Emeraldinha)
Fábia Rebordão - Antes de Nós
Eu já te adivinhava antes de vires
À solidão imensa do meu nada
E bastou tu chegares e me sorrires
Para a noite dar lugar à madrugada
Eu já te adivinhava antes de nós
Meu misto de razão e de loucura
Já sabia de cor a tua voz
Por entre os lábios sedentos de ternura
Eu já te adivinhava no desejo
Que desejava tudo em meu redor
E muito antes do primeiro beijo
Eu já te adivinhava meu amor.
Mário Raínho / José Marques (Piscalareta) (Fado Rigoroso)
I already guessed before you saw
To the immense solitude of my nothingness
And you just arrived and you smile at me
For the night to give place to the dawn
I already guessed before you
My mixture of reason and madness
I already knew by heart your voice
Through her tender thirsty lips
I already guessed at the desire
That I wanted everything around me
And long before the first kiss
I already guessed my love.
Mario Raínho / José Marques (Piscalareta) (Fado Rigoroso)
Fábia Rebordão - A Oitava Cor
Entra, olha o que a chuva te fez
Anda, vê a tua palidez
Deixa que essas lágrimas se soltem duma vez
Posso ser o teu som, tua oitava cor,
Ou então o teu amor
Posso ser sol bemol do teu dó maior
Ou então o teu amor
Vê como o frio te faz tremer
Esquece, não me deu p'ra te esquecer
Vives dentro em mim como um pecado por fazer.
Jorge Fernando
Come in, look what the rain made you
Come on, see your pallor
Let those tears come loose at once
I can be your sound, your eighth color,
Or your love
I can be the sun of your major cousin
Or your love
See how the cold makes you tremble
Forget it, did not give me the chance to forget you.
You live within me as a sin to do.
Fábia Rebordão - Noite da Promessa
No dia da partida após uma promessa
Ardiam na lareira os ramos de alecrim
A fé foi repartida não há quem nos impeça
De guardar a vida inteira a esperança sem ter fim
As heras enredadas em nós ao abandono
Na varanda envelhecida pela chuva impiedosa
Traçaram as vidraças de sombra, luz e sono
Vontade adormecida nos folhos duma rosa
Na morte desse inverno renasceu a primavera
Há no céu cinzento e terno a verdade que não espera
Da nascente até ao rio a derradeira jornada
Terra aberta mata o frio arde em fim noite calada.
Aldina Duarte / Alfredo Marceneiro (Fado Alexandrino do Marceneiro)
Ardiam na lareira os ramos de alecrim
A fé foi repartida não há quem nos impeça
De guardar a vida inteira a esperança sem ter fim
As heras enredadas em nós ao abandono
Na varanda envelhecida pela chuva impiedosa
Traçaram as vidraças de sombra, luz e sono
Vontade adormecida nos folhos duma rosa
Na morte desse inverno renasceu a primavera
Há no céu cinzento e terno a verdade que não espera
Da nascente até ao rio a derradeira jornada
Terra aberta mata o frio arde em fim noite calada.
Aldina Duarte / Alfredo Marceneiro (Fado Alexandrino do Marceneiro)
On the day of departure after a promise
The rosemary branches burned in the fireplace.
The faith was divided there is no one to keep us from
To save all life for hope without end
The woes entangled in us to abandonment
On the veranda aged by the merciless rain
Traced the windows of shade, light and sleep
Sleeping will on the fronds of a rose
In the death of that winter the spring was reborn
There is in the gray sky and suit the truth that does not wait
From the source to the river the last journey
Open land kills the cold burns in late night quiet.
Subscrever:
Mensagens (Atom)