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sexta-feira, 31 de março de 2017

Aldina Duarte - Canção a Meia Voz

A minha vida é sempre ontem
E o meu destino, amanhã
Hoje é uma coisa parada
Nada sei, não faço nada
Certeza é palavra vã

Porque abri as minhas mãos
E deixei fugir o instante
Que havia nelas, ainda
Agora o nada não finda
E o tudo é sempre distante

Virás tu ao meu encontro
Ou sou eu que devo achar-te
Quem pudera descansar
Ver, ouvir, e não pensar
Ser aqui e em toda a parte

Chego tarde ou muito cedo
Ou paro aquém ou além
Houvesse algo para mim
Sem ter princípio nem fim
Sem ser o mal ou o bem

Letra . José Cabral do Nascimento
Música . Joaquim Campos ( Fado Tango )
My life is always yesterday.
And my destiny, tomorrow;
Today is a still thing
I do not know, I do not do anything
Certainty is an empty word.

Because I opened my hands
And let the instant run away
What was in them, still
Nothing now does not end
And everything is always far

Will you come to me?
Or am I supposed to find you
Who can rest?
See, hear, and not think
Being here and everywhere

I arrive too late or too early.
Or fall short or beyond
There was something for me
Without beginning or end
Without being evil or good

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