Autor . Pedro Rodrigues
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sexta-feira, 21 de abril de 2017
quinta-feira, 20 de abril de 2017
Fernando Maurício - Quinze Primaveras
Tinhas sorrisos em flor
Uns lábios de rubra cor
Como se fossem romãs
No olhar tinhas virtude
E na tua juventude
A frescura das manhãs
Nos teus cabelos ao vento
Searas aonde o tempo
Pôs leve toque dourado
Passearam os meus dedos
Com carícias e segredos
E um mimo mais ousado
Ai meu amor, que saudade
Dessa tua mocidade
Desse tempo de quimeras
Tinhas sorrisos em flor
Uns lábios de rubra cor
E umas quinze primaveras
Mário Raínho / F. Freitas (Fado Primavera)
You had smiles in bloom.
Lips of red color
As if they were pomegranates
In the look you had virtue
And in your youth
The freshness of the mornings
In your hair in the wind
Searas where time
Made a slight golden touch
My fingers wandered
With caresses and secrets
It's a daring treat
My love, I miss you
Of thy youth
From this time of chimeras
You had smiles in bloom.
Lips of red color
And about fifteen springs
quinta-feira, 30 de março de 2017
Aldina Duarte - À Porta da Vida
Bati á porta da vida
Rasguei os ossos da mão
Fugi de cães a ladrar;
Fui muitas vezes vencida
Deixei um rasto no chão
Mas não deixei de cantar
Bati á porta da vida
Sequei a cara nas mangas
Virei os olhos ao céu
Dei-me ao fado assim vestida
De amor, ciúmes e zangas
Porque este fado sou eu
Nenhuma faca me corta
Perdi o medo do mar
Levei o mar de vencida
Encontrei a minha porta
Nunca deixei de cantar
E moro á porta da vida
João Monge / Pedro Rodrigues
(Fado Primavera)
Knocked on the door of life
I scratched the bones of my hand
I fled from dogs to bark;
I was often unsuccessful
I left a trail on the ground
But I did not stop singing
Knocked on the door of life
I dried my face in the sleeves
I turned my eyes to the sky.
I gave myself to the fado so dressed
Of love, jealousy and angst
Because this fado is me
No knife cuts me
I lost my fear of the sea
I took the vanishing sea
I found my door
I never stopped singing
And I live at the door of life.
segunda-feira, 14 de novembro de 2016
João Ferreira Rosa - Roseira Brava
Letra: Manuel de Andrade
Música: Pedro Rodrigues
Intérprete: João Ferreira Rosa
Introdução: Eb7 D7 Eb7 D7 Gm Cm Gm D7 Gm
I
Gm D7
Andei a ver se encontrava
Alguma roseira brava
Gm Cm
Florida de murchas rosas
Gm
Qualquer coisa que lembrasse
Eb7 D7 Eb7 D7
Um resto só que ficasse
Gm Cm
Das nossas horas ditosas
Gm
Qualquer coisa que lembrasse
Eb7 D7
Um resto só que ficasse
Gm
Das nossas horas ditosas
II
Gm D7 Eb7 D7
Mas o céu enegreceu
Eb7 D7
O vento tudo varreu
Gm Cm
E de nós nada ficou
Gm
Na campina nua e fria
D7
Nem uma roseira havia
Gm Cm
Nem uma rosa murchou
Gm
Na campina nua e fria
D7 Eb7 D7
Nem uma roseira havia
Gm
Nem uma rosa murchou
III
Gm D7
Morreu triste o meu intento
Eb7 D7
Morreu levado p’lo vento
Gm Cm
Que as roseiras embalava
Gm
Voltei ao cair do dia
D7
Pois no campo não havia
Gm Cm
Nem uma roseira brava
F#dim Gm
Voltei ao cair do dia
D7
Pois no campo não havia
Gm D7 Gm
Nem uma roseira brava
Ana Moura - A Fadista
Vestido negro cingido
Cabelo negro comprido
E negro xaile bordado
Subindo à noite a avenida
Quem passa julga-a perdida
Mulher de vício e pecado
E vai sendo confundida
Insultada e perseguida
P'lo convite costumado
Entra no café cantante
Seguida em tom provocante
P'los que querem comprá-la
Uma guitarra a trinar
Uma sombra devagar
Avança p'ra o meio da sala
Ela começa a cantar
E os que a queriam comprar
Sentam-se à mesa a olhá-la
Canto antigo e tão profundo
Que vindo do fim-do-mundo
É pressa perante o pregão
E todos os que a ouviam
À luz das velas pareciam
Devotos em oração
E os que há pouco a ofendiam
De olhos fechados ouviam
Como pedindo-lhe perdão
Vestido negro cingido
Cabelo negro comprido
E negro xaile traçado
Cantando p'ra aquela mesa
Ela dá-lhes a certeza
De já lhes ter perdoado
E em frente dela na mesa
Como impressa uma deusa
Em silêncio ouve-se o fado
Manuela de Freitas / Pedro Rodrigues (Fado Primavera)
Cifra:
Cabelo negro comprido
E negro xaile bordado
Subindo à noite a avenida
Quem passa julga-a perdida
Mulher de vício e pecado
E vai sendo confundida
Insultada e perseguida
P'lo convite costumado
Entra no café cantante
Seguida em tom provocante
P'los que querem comprá-la
Uma guitarra a trinar
Uma sombra devagar
Avança p'ra o meio da sala
Ela começa a cantar
E os que a queriam comprar
Sentam-se à mesa a olhá-la
Canto antigo e tão profundo
Que vindo do fim-do-mundo
É pressa perante o pregão
E todos os que a ouviam
À luz das velas pareciam
Devotos em oração
E os que há pouco a ofendiam
De olhos fechados ouviam
Como pedindo-lhe perdão
Vestido negro cingido
Cabelo negro comprido
E negro xaile traçado
Cantando p'ra aquela mesa
Ela dá-lhes a certeza
De já lhes ter perdoado
E em frente dela na mesa
Como impressa uma deusa
Em silêncio ouve-se o fado
Manuela de Freitas / Pedro Rodrigues (Fado Primavera)
Black dress girded
Long black hair
E black embroidered shawl
Climbing the avenue at night
Who passes by thinks she's lost.
Woman of vice and sin
And you're being confused
Insulted and persecuted
For the usual invitation
Enter the singing cafe
Followed in a provocative tone
For those who want to buy it
A guitar to trill
A slow shadow
Advance to the middle of the room
She starts singing
And those who wanted to buy it
They sit at the table and look at her.
Old song and so deep
Coming from the end of the world
Hurry to the trading floor
And all who heard it
By candlelight they looked like
Devotees in prayer
And those who just offended her
Eyes closed
As if asking forgiveness
Black dress girded
Long black hair
Black and white
Singing to that table
It gives them the certainty
You have already forgiven them
And in front of her at the table
How a goddess printed
In silence one hears the fado
Tom:Bm
Intro: Em A#dim Bm G F#7 Bm
Bm G F#7 G
Vestido negro cingido
F#7
Cabelo negro comprido
Cabelo negro comprido
Bm Em
E negro xaile bordado
E negro xaile bordado
A#dim Bm
Subindo à noite a Avenida
Subindo à noite a Avenida
G F#7
Quem passa julga-a perdida
Quem passa julga-a perdida
Bm Em
Mulher de vício e pecado
Mulher de vício e pecado
A#dim Bm
E vai sendo confundida
E vai sendo confundida
G F#7
Insultada e perseguida
Insultada e perseguida
Bm
P’lo convite costumado
P’lo convite costumado
Bm G F#7 G
Entra no café cantante
F#7
Seguida em tom provocante
Seguida em tom provocante
Bm Em
P’los que querem comprá-la
P’los que querem comprá-la
A#dim Bm
Uma guitarra a trinar
Uma guitarra a trinar
G F#7
Uma sombra devagar
Uma sombra devagar
Bm Em
Avança para o meio da sala
Avança para o meio da sala
A#dim Bm
Ela começa a cantar
Ela começa a cantar
G F#7
E os que a queriam comprar
E os que a queriam comprar
Bm
Sentam-se à mesa a olhá-la
Sentam-se à mesa a olhá-la
Bm G F#7 G
Canto antigo e tão profundo
F#7
Que vindo do fim do mundo
Que vindo do fim do mundo
Bm Em
É prece, pranto ou pregão
É prece, pranto ou pregão
A#dim Bm
E todos os que a ouviam
E todos os que a ouviam
G F#7
À luz das velas pareciam
À luz das velas pareciam
Bm Em
Devotos em oração
Devotos em oração
A#dim Bm
E os que há pouco a ofendiam
E os que há pouco a ofendiam
G F#7
De olhos fechado ouviam
De olhos fechado ouviam
Bm
Como a pedir-lhe perdão
Como a pedir-lhe perdão
Bm G F#7 G
Vestido negro cingido
F#7
Cabelo negro comprido
Cabelo negro comprido
Bm Em
E negro xaile traçado
E negro xaile traçado
A#dim Bm
Cantando pra aquela mesa
Cantando pra aquela mesa
G F#7
Ela dá-lhes a certeza
Ela dá-lhes a certeza
Bm Em
De já lhes ter perdoado
De já lhes ter perdoado
A#dim Bm
E em frente dela na mesa
E em frente dela na mesa
G F#7
Como em prece a uma deusa
Como em prece a uma deusa
Bm F#7 Bm9
Em silêncio ouve-se o fado
Em silêncio ouve-se o fado
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