Autor . Alfredo Duarte
Alguns exemplos deste Fado
Parceiros
Mostrar mensagens com a etiqueta Fado Laranjeira. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Fado Laranjeira. Mostrar todas as mensagens
domingo, 30 de abril de 2017
Alfredo Marceneiro - Fado Laranjeira
Em tenra laranjeira ainda pequenina
Onde poisava o melro ao declinar do dia
Depois de te beijar a boca purpurina
Um nome ali gravei, o teu nome Maria
Em volta um coração também com arte e jeito
Ao circundar teu nome a minha mão gravou
Esculpi-lhe uma data e o trabalho feito
Como sêlo de amor no tronco lá ficou
Mas no rugoso tronco eu vejo com saudade
O símbolo do amor que em tempos nos uníu
Cadeia de ilusões da nossa mocidade
Que o tempo enferrujou e que depois partiu
E à linda laranjeira altar pagão do amor
Que tem a cor da esperança a cor das esmeraldas
Vão as noivas colher as simbólicas flores
Para tecer num sonho as virginais grinaldas
J. César Valente / Alfredo Marceneiro (Fado Laranjeira)
In small orange still small
Where the blackbird lay on the decline of the day
After kissing your purplish mouth
A name I have engraved there, your name Maria
Around a heart also with art and way
When circling your name my hand recorded
I sculpt a date and the work done
Like the love of the trunk there
But in the rough trunk I miss it
The symbol of love that once united us
Chain of illusions of our youth
That time rusted and then left
And the beautiful orange pagan altar of love
Who has the color of hope the color of emeralds
Go brides reaping the symbolic flowers
To weave in a dream the virgin wreaths
sexta-feira, 31 de março de 2017
Aldina Duarte - Nada Mais na Noite
Segue a estrada distraída, presa à saia que esvoaça
Como sem se entrega à vida, entre as mãos que o vento enlaça
No desenho desse andar, há um quê d'amor perdido
Uma história por contar, dum desejo proibido
Já sentada à sua porta, ergue os olhos para o céu
Com a saia não se importa, porque a lua se acendeu
Por encanto ou fantasia, acordei pela noite fora
Nada mais na noite havia, que o meu sonho a ir-se embora
Numa sombra recortada, pelo chão vazio e duro
Voa a saia amarrotada, de cetim em rosa escuro
Entre o sonho e a realidade, um minuto sorridente
Tem o espaço da verdade, em que a vida se desmente
Letra . Aldina Duarte
Música . Alfredo Marceneiro (Fado Laranjeira)
Como sem se entrega à vida, entre as mãos que o vento enlaça
No desenho desse andar, há um quê d'amor perdido
Uma história por contar, dum desejo proibido
Já sentada à sua porta, ergue os olhos para o céu
Com a saia não se importa, porque a lua se acendeu
Por encanto ou fantasia, acordei pela noite fora
Nada mais na noite havia, que o meu sonho a ir-se embora
Numa sombra recortada, pelo chão vazio e duro
Voa a saia amarrotada, de cetim em rosa escuro
Entre o sonho e a realidade, um minuto sorridente
Tem o espaço da verdade, em que a vida se desmente
Letra . Aldina Duarte
Música . Alfredo Marceneiro (Fado Laranjeira)
Follow the distracted road, stuck to the skirt that flutters
As without surrender to life, between the hands that the wind entwines
In the drawing of this floor, there is a love thing lost
A story to tell, a forbidden desire
Already sitting at her door, she looks up at the sky.
With the skirt does not care, because the moon is lit
For charm or fantasy, I woke up the night away.
Nothing else in the evening had, that my dream to go away
In a shade cut by the empty hard floor
She flirts the crumpled skirt, satin in dark pink
Between dream and reality, one minute smiling
It has the space of truth, in which life belies
Subscrever:
Mensagens (Atom)