No berço que a ilha encerra
Bebo as rimas deste canto
No mar alto desta terra
Nada a razão do meu pranto
Mas no terreiro da vida
O jantar serve de ceia
E mesmo a dor mais sentida
Dá lugar à chamateia
Oh meu bem
Oh chamarrita
Meu alento, vai e vem
Vou embarcar nesta dança
Sapateia, oh meu bem
Se a sapateia não der
Pra acalmar minh´alma inquieta
Estou pro que der e vier
Nas voltas da chamarrita
Chamarrita, sapateia
Eu quero é contradizer
O aperto desta bruma
Que às vezes me quer vencer
António Melo Sousa / Luís Alberto Bettencourt
In the cradle that the island ends
I drink the rhymes of this song.
In the high sea of this land
Nothing the reason for my crying
But in the terreiro da vida
Dinner is supper.
And even the most painful
It gives rise to chamateia
Oh my darling
Oh Callrita
My breath, come and go
I'm going to embark on this dance.
You shoe me, oh my love.
If the shoe does not
To calm my uneasy soul
I'm coming to see you
In the turns of the llama
Chamarrita, tapas
I want to contradict
The tightness of this mist
That sometimes you want to win me.
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