À luz do fado, certo dia,
Uma guitarra nos cantava
A voz cansada nos dizia
Da solidão da nossa saudade
Viver sem amor
é vida fingida
Não ter um amor
é não ter calor
na noite cerrada
Viver sem amor
sem sol contra o frio
sem lua, sem rio
É vida sem vida
vida enganada
À luz da lua, à beira rio
Na voz do vento que passava
Longo silêncio me dizia
Que já não és a minha saudade
Luís de Macedo / Alain Oulman
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