Lábios que beijei
Mãos que eu afaguei
Numa noite de luar assim
O mar na solidão bramia
E o vento a soluçar pedia
Que fosses sincera para mim
Nada tu ouviste
E logo partiste
Para os braços de outro amor
Eu fiquei chorando
Minha mágoa cantando
Sou a estátua perenal da dor
Passo os dias soluçando com meu pinho
Carpindo a minha dor, sozinho
Sem esperanças de vê-la jamais
Deus, tem compaixão deste infeliz
Por que sofrer assim?
Compadecei-vos dos meus ais
Tua imagem permanece imaculada
Em minha retina cansada
De chorar por teu amor
Lábios que beijei
Mãos que eu afaguei
Volta, dá lenitivo à minha dor
Álvaro Nunes/ Leonel Azevedo
Lips I kissed
Hands that I caressed
On a moonlit night like this
The sea in solitude roar
And the wind to sob asked
That you were sincere to me
Nothing you heard
And you soon left
For the arms of another love
I was crying
My heartache
I am the perennial statue of pain
I spend the days sobbing with my pine
Carpeting my pain, alone
Hopeless to ever see her
God, have mercy on this unfortunate man.
Why suffer like this?
Have mercy on my friends.
Your image remains immaculate.
In my tired retina
Of crying for your love
Lips I kissed
Hands that I caressed
Come back, give lenitive to my pain
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