terça-feira, 2 de maio de 2017

Amália Rodrigues - A Tendinha



Junto ao arco de bandeira
Há uma loja tendinha
De aspecto rasca e banal
Na história da bebedeira
Ai, aquela casa velhinha
É um padrão imortal

Velha taberna
Nesta Lisboa moderna
É da tasca humilde e terna
Que mantém a tradição
Velha tendinha
És o templo da pinguinha
Dois dois brancos, da ginginha
Da boêmia e do pimpão

Noutros tempos, os fadistas
Vinham, já grossos das hortas
Pra ao teu balcão returrar
E inspirados, os artistas
Iam pra aí, horas mortas
Ouvir o fado e cantar
José Galhardo / Raúl Ferrão
Next to the flag arch
There is a shop tendinha
Scratchy and banal
In the history of binge drinking
Oh, that old house
It is an immortal pattern

Old tavern
In this modern Lisbon
It is from the humble and tender tavern
That keeps the tradition
Old tendinha
You are the temple of the penguin
Two two white, gingy
Bohemia and the sea

In other times, fadistas
They came, already thick from the gardens
To have your counter rewind
And inspired, the artists
They were going there, dead hours.
Listen to fado and sing

Sem comentários:

Enviar um comentário