Naquele amor derradeiro
Madito e abençoado
Pago a sangue e a dinheiro
Já não é amor, é fado
Quando o ciúme é tão forte
Que ao próprio bem desejado
Só tem ódio ou dá à morte
Já não é ciúme, é fado
Canto da nossa tristeza
Choro da nossa alegria
Praga que é quase uma reza
Loucura que é poesia
Um sentimento que passa
A ser eterno cuidado
Em razão duma desgraça
E assim tem de ser, é fado
Um remorso de quem sente
Que se voltasse ao passado
Ficaria novamente
Já não é remorso, é fado
E esta saudade de agora
Não de algo bem acabado
Mas as saudades de outrora
Já não é saudade, é fado
Leonel Neves / António Mestre
In that ultimate love
Mad and blessed
Paid to blood and money
It is not love anymore, it is fado
When jealousy is so strong
That to the desired good
Only hatred or death
It's no longer jealousy, it's fado
Corner of our sadness
Cry of our joy
Prague that is almost a prayer
Madness that is poetry
A feeling that passes
To be eternal care
Because of a misfortune
And so it must be, it is fate.
A remorse of who feels
If you go back to the past
Would stay again
It is no longer remorse, it is fado
And this longing now
Not something well finished
But I missed you once.
It's not longing, it's fado
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