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quinta-feira, 20 de abril de 2017

Fernando Maurício - Bairro Eterno





Oh Lisboa dona airosa, 
Que fizeste à Mouraria
Que anda triste e desgostosa, 
A soluçar noite e dia

Oh Lisboa dona airosa, 
Que fizeste à Mouraria
Coitada pobre velhinha, 
Decerto foste ofendida

Perdeste a graça que tinhas, 
Estás muito mais abatida
Perdeste a graça que tinhas, 
Estás muito mais abatida

Se era essa a tua sina, 
Não te queixes de Lisboa
Querias ser sempre menina, 
Mas o tempo não perdoa

Querias ser sempre menina, 
Mas o tempo não perdoa

Hás-de passar a ser moderna, 
Ter mais cor mais fantasia
Sem deixares de ser eterna, 
Mouraria, Mouraria

Sem deixares de ser eterna, 
Mouraria, Mouraria

E numa prece singela, 
Pra que seu nome não mude
Fadistas rezai por ela, 
À Senhora da Saúde

Fadistas rezai por ela, 
À Senhora da Saúde
Júlio Vieitas /  José António Sabrosa (Fado Pechincha)
Oh Lisbon, Dona Airosa,
What did you do to Mouraria?
Who is sad and displeased,
Hiccupping night and day

Oh Lisbon, Dona Airosa,
What did you do to Mouraria?
Poor old lady,
You were certainly offended.

You have lost the grace you had,
You are much more down
You have lost the grace you had,
You are much more down

If this was your fate,
Do not complain about Lisboa
You wanted to always be a girl,
But time does not forgive

You wanted to always be a girl,
But time does not forgive

You will become modern,
Have more color more fantasy
Without ceasing to be eternal,
Mouraria, Mouraria

Without ceasing to be eternal,
Mouraria, Mouraria

And in a simple prayer,
So that your name does not change
Fadistas prays for her,
To the Lady of Health

Fadistas prays for her,
To the Lady of Health

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