sábado, 29 de abril de 2017

Alfredo Marceneiro - Oh Águia


Oh águia que vais tão alta
Num voar vertiginoso
Por essas serras d´além
Leva-me ao céu, onde tenho
A estrela da minha vida
A alma da minha mãe

Loucos sonhos juvenis
Fervilham na minha mente
Que me fazem ficar chorando
Quando tu águia imponente
Te vejo transpor voando
As serras e os alcantis

Quando te vejo voar
Pelo vasto firmamento
Sobre as campinas desertas
Com profundo sentimento
Tu em meu peito despertas
Sonhos que fazem chorar

Oh velha águia altaneira
Vem aliviar-me, vem
Do mal que me vem o ferir
Vê se ao céu, me transportas
Para de beijos cobrir
A alma de minha mãe 
Henrique Rego / Armandinho

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